Você também engordou na quarentena? Está difícil retomar a frequência dos exercícios e hábitos alimentares saudáveis? Se para um adulto isso está super frequente, não é raro vermos crianças conhecidas que ganharam alguns quilinhos nesse último ano.
Ano de incerteza para as crianças
Vivemos um início de 2021 complicado para nossas crianças. Incertezas quanto ao ano letivo dificultam a retomada de uma rotina, e hábitos ruins podem perdurar. A dificuldade em realizar atividades físicas, aumento de ansiedade e piora da qualidade alimentar foram constantes em várias famílias nesse último ano. A necessidade de isolamento social teve o efeito de causar ou agravar a obesidade infantil e suas comorbidades. Problemão que pediatras e familiares podem juntos prevenir e dar soluções (e não se esquivar e inventar desculpas).
Alerta na Pandemia
Estamos cada vez mais obrigados a ecoar o alerta sobre essa grande epidemia. Nunca estivemos com nossos pequenos tão pesados, sedentários, viciados em tablets e celulares e com pouca gente tomando as rédeas de suas vidas.
Em 2025, Brasil poderá ter 11,3 milhões de crianças e adolescentes obesos
A previsão para 2025 é que 11,3 milhões de crianças e adolescentes brasileiras estarão obesos. É o mesmo número da população do estado do Paraná!
A chance dessas crianças persistirem obesas na vida adulta é grande, superando os 50%. Mas esse não é o maior dos problemas. Estamos diagnosticando já na infância e adolescência problemas que antes achávamos que só iriam aparecer na vida adulta.
Números Alarmantes
Vamos para mais números:
Essa previsão para 2025 espera que desses 11,3 milhões de crianças e adolescentes obesos:
– 1,5 Milhões já terão esteatose hepática (gordura no fígado);
– 1 Milhão terão hipertensão arterial
– 150 Mil terão diabetes tipo 2! Aquela que antes era a diabetes somente do “velhinho”.
Sem falar nos problemas de autoestima, depressão e desempenho escolar nessa fase da vida.
Ajuda Profissional
Muitas vezes o tratamento de obesidade exige mais organização do que um novo conhecimento. Os pais sabem o que tem que ser feito, mas geralmente transferem a responsabilidade ou a culpa. Ajuda do pediatra, nutricionista, psicólogo e principalmente comprometimento dos pais e familiares podem reverter essa epidemia.