O câncer de pele representa 33% do total de diagnósticos desta doença no Brasil, sendo que o Instituto Nacional do Câncer (INCA) registra, a cada ano, cerca de 185 mil novos casos.
O tipo mais comum, o câncer da pele não melanoma, tem letalidade baixa, porém seus números são muito altos. A doença é provocada pelo crescimento anormal e descontrolado das células que compõem a pele. Essas células se dispõem formando camadas, e de acordo com as que forem afetadas, são definidos os diferentes tipos de câncer.
Os mais comuns são os carcinomas basocelulares e os espinocelulares ou epidermoides; responsáveis por 177 mil novos casos da doença por ano. Mais raro e letal que os carcinomas, o melanoma é o tipo mais agressivo de câncer da pele e registra 8,4 mil casos anualmente.
Câncer de pele não melanoma
O câncer de pele corresponde a cerca de 30% de todos os tumores malignos registrados no país, sendo o mais frequente. Apresenta grande chance de cura se reconhecido e tratado precocemente. Entre os tumores de pele, é o mais comum e de menor mortalidade, porém, se não tratado adequadamente pode deixar mutilações bastante expressivas. Aparece com maior frequência em pessoas com mais de 40 anos, porém com a constante exposição de jovens aos raios solares, a média de idade dos pacientes vem diminuindo.
Pessoas de pele e olhos claros, sensíveis à ação dos raios solares, com história pessoal ou familiar deste câncer ou com doenças cutâneas prévias são as mais atingidas. Exposição prolongada e repetida ao sol (raios ultravioletas – UV), principalmente na infância e adolescência, também são fatores de risco.
Os tipos mais frequentes são o carcinoma basocelular e o carcinoma epidermoide.
Carcinoma Basocelular (CBC) é o mais comum e também o menos agressivo de câncer de pele. Apesar de ter varias apresentações a mais comum delas é pápula vermelha, brilhosa, com ou sem uma crosta central, que pode sangrar com facilidade. Aparece com maior frequência nas áreas expostas como face, colo e couro cabeludo, mas também pode se apresentar e áreas com menor exposição.
Carcinoma Espinocelular (CEC) é o segundo tipo mais comum do câncer de pele. Este tipo pode aparecer devido à exposição solar, mas também pode acontecer em quem faz tratamentos de quimioterapia e radioterapia ou tem problemas na pele crônicos, como feridas que não cicatrizam. Também pode surgir sobre uma cicatriz, principalmente aquelas decorrentes de queimadura. A maior gravidade do carcinoma epidermoide se deve à possibilidade de apresentar metástase (espalhar-se para outros órgãos). Normalmente, os CECs têm coloração avermelhada e se apresentam na forma de machucados ou feridas espessos e descamativos, que não cicatrizam e sangram ocasionalmente. Eles podem ter aparência similar à das verrugas.
Melanoma
Os tumores de pele do tipo melanoma têm sua origem nos melanócitos, que são as células produtoras de melanina – pigmento marrom que dá cor à pele. Apesar de serem mais comuns em pessoas de pele clara, os negros, os orientais e seus descendentes não estão livres da doença.
É o tipo menos frequente dentre todos os cânceres da pele, tem o pior prognóstico e o mais alto índice de mortalidade. Embora o diagnóstico de melanoma normalmente traga medo e apreensão aos pacientes, as chances de cura são de mais de 90%, quando há detecção precoce da doença. O melanoma, em geral, tem a aparência de uma pinta ou de um sinal na pele, em tons acastanhados ou enegrecidos. Porém, a “pinta” ou o “sinal”, em geral, mudam de cor, de formato ou de tamanho, e podem causar sangramento. Por isso, é importante observar a própria pele constantemente, e procurar imediatamente um dermatologista caso detecte qualquer lesão suspeita. Essas lesões podem surgir em áreas difíceis de serem visualizadas pelo paciente, embora sejam mais comuns nas pernas, em mulheres; nos troncos, nos homens; e pescoço e rosto em ambos os sexos.
Nos estágios iniciais, normalmente o melanoma se manifesta em forma de pinta, que se diferencia das demais por algumas características que podem ser agrupadas em uma regra chamada “ABCDE”:
Apesar de parecer muita informação, o importante é fazer o autoexame 1 vez ao mês cuidando as regras do “ABCDE” além de observar feridas que não cicatrizam por mais de 4 semanas ou sangram com facilidade.
Usar protetor solar acima de FPS 30 e reaplicar sempre que necessário, roupas e acessórios com proteção UV além de evitar exposição solar entre 10-16h.
O dezembro laranja está colorindo nosso país para levar conscientização sobre os riscos e cuidados que devemos ter sem deixar de aproveitar o lado bom da vida!
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