Pela terceira vez na história da WSL, os campeões mundiais serão decididos em uma grande final com os 5 melhores homens e mulheres do ano.
O novo formato ainda gera polêmica entre atletas e fãs, mas as duas últimas edições mostraram que as baterias são mais emocionantes do que nunca. O Brasil busca seu quinto título seguido, o último campeão estrangeiro foi coroado em 2017. Veja como funciona a etapa final da WSL.
Entenda as Finais da WSL 2023
Bateria 1: O surfista que ocupa o 5 lugar no ranking irá competir contra o surfista classificado em quarto lugar em uma bateria mano-a-mano com um formato tradicional. No feminino, a americana Caitlin Simmers enfrenta a australiana Molly Picklum. Em seguida, no masculino, o australiano Jack Robinson duela com o brasileiro João Chianca.
Bateria 2: O vencedor da bateria 1 enfrentará o surfista número três em uma competição mano-a-mano com o formato de bateria tradicional.
Bateria 3: O vencedor da bateria 2 enfrentará o segundo surfista classificado em uma competição mano-a-mano com um formato de bateria tradicional.
Disputa pelo título: O vencedor da bateria 3 seguirá para a melhor de três confrontos pelo título, onde enfrentará o número 1 do mundo em uma competição mano-a-mano com um formato tradicional de eliminatórias. O primeiro surfista a vencer duas das três baterias torna-se o campeão mundial de 2023. Os líderes são Carissa Moore e Filipe Toledo.
Brasil em busca do penta
Assim como ano passado, o Brasil vem com dois representantes, dessa vez Filipe Toledo e João Chianca, número 1 e número 4 do mundo respectivamente.
Filipe Toledo é o único atleta dos 5 finalistas que participou das duas edições anteriores das finais, ficando em segundo em 2021, atrás de Gabriel Medina, e vencendo a final do ano passado, o que o faz o atual campeão.
João Chianca está classificado para final depois de um ano em que começou com muita força. Mesmo sem grandes resultados no segundo semestre, os pontos no começo da temporada garantiram o brasileiro pela primeira vez em Trestles no seu segundo ano no Tour.
Outro estreante nas finais é o californiano Griffin Collapinto, o atual número 3 do mundo compete em casa em casa e m dos favoritos ao título. Jack Robinson competiu no ano passado, mas perdeu a bateria 1 para Ítalo Ferreira. Outro atleta que volta para Trestles é o australiano Ethan Ewing. Ethan teve uma séria lesão da cervical e sua ausência era quase certa, mas o atleta foi filmado surfando em Trestles com muita agilidade e força mostrando que deve ser confirmado na bateria número 3 das finais.
Brasil fora da Final Feminina da WSL
Diferente de 2021 e 2022, quando Tatiana Weston-Webb representou o Brasil em Trestles, o país esta sem nenhuma atleta na grande final. Carissa Moore tenta se redimir da derrota na final do ano passado, e assim como em 2022, lidera o ranking.
Carissa é a única atleta que competiu nas finais do ano passado, mostrando uma grande renovação no tour feminino. Além das novatas , Caroline Marks e Tyler Wright podem estar no caminho da penta campeã mundial.
WSL FINALS 2023
Período de espera: 8 de Setembro até 16 de Setembro
Local: Lower Trestles, San Clemente, Califórnia, Estados Unidos
Aonde assistir: www.worldsurfleague.com , YouTube e SporTv.
fotos: WSL, Globo Esporte, Waves, The Inertia e Boardriding Mag.