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Destino: Teahupoo – O Palco da Decisão da WSL 2023

Prepare-se para mais uma dose de emoção, adrenalina e ondas épicas e perigosas enquanto nos aproximamos da última etapa classificatória da World Surf League (WSL) em 2023, antes das finais. Desta vez, as águas cristalinas de Teahupoo, no incrível cenário do Tahiti, serão testemunhas da batalha definitiva para garantir um lugar na tão esperada grande final, que acontecerá nas lendárias ondas de Trestles, na Califórnia.

 

Jeffrey’s Bay definiu 3 vagas

Nossa jornada começa com a última parada em Jeffrey’s Bay, África do Sul, onde três surfistas garantiram seu lugar no Finals. A competição acirrada viu Filipe Toledo dominar as águas, conquistando a vitória e mantendo sua liderança no ranking. Ao lado dele, Ethan Ewing emergiu como vice-campeão, subindo para o segundo posto, enquanto Griffin Colapinto assegurou o terceiro lugar.Os três também carimbaram o passaporte para os Jogos Olímpicos de Paris 2024.

Teahupoo: A Última Oportunidade de Brilhar

Agora os olhos do mundo do surf se voltam para Teahupoo. Restam apenas duas vagas para a tão aguardada WSL Finals 2023. Entre os principais concorrentes, os brasileiros dominam a cena: João Chianca, Yago Dora e Gabriel Medina.

 

Na corrida, João Chianca, mais conhecido como Chumbinho, encontra-se na quarta posição do ranking com 42,960 pontos, seguido por Yago Dora, membro da família Brazinco, com 36,865, Gabriel Medina com 35,440, John John Florence com 34.290 e Jack Robinson com 33.950.

Yago Dora em quinto!

Yago Dora está posicionado dentro da margem de qualificação, dependendo unicamente de seu desempenho para garantir sua classificação. A chave é superar duas baterias à frente de Medina e John John Florence, torcendo para que nenhum competidor abaixo deles saia vitorioso. Ambos  Medina e JJF já foram campeões na etapa e são especialistas em ondas tubulares para esquerda.

Yago está escalado para a quinta bateria da primeira fase, quando vai enfrentar o japonês Kanoa Igarashi e o atleta da Indonésia Rio Waida.

 

Enquanto isso, João Chianca, em quarto lugar, tem uma tarefa um pouco mais simples – sua exclusão somente ocorrerá caso ele seja derrotado na primeira bateria e Yago e Medina enfrentem-se na final.

Entretanto, a disputa está longe de ser decidida, já que outros seis surfistas, mais abaixo no ranking, ainda mantêm chances de qualificação. A busca por essas vagas exige um desempenho excepcional em Teahupoo e a torcida por tropeços dos competidores à frente.

Infelizmente, o campeão Ítalo Ferreira, classificado na 12ª posição do ranking, não pode entrar na disputa devido a uma lesão no joelho sofrida em J-Bay, o que o afasta do restante da competição. Outra baixa no Taiti é o número 2 do mundo, Ethan Ewing, que com uma grave fratura nas vértebras L3 e L4 pode até ficar fora da grande final, mesmo já classificado para o evento.

Batalha Feminina

No cenário feminino, a disputa é ainda mais intensa. Apenas uma vaga permanece entre as cinco melhores para a grande final na Califórnia. A americana Carissa Moore e a australiana Tyler Wright lideram o caminho, e já garantiram suas vagas no Rio Pro. Porém, a competição se aqueceu à medida que as compatriotas Caroline Marks e Molly Picklum entram na lista após uma batalha feroz na África do Sul.

 

Lakey Peterson, dos Estados Unidos, saltou duas posições com uma vitória impressionante no J-Bay Pro, lutando pela última vaga restante. A corrida não para por aí – Caitlin Simmers, Stephanie Gilmore e a brasileira Tatiana Weston-Webb mantêm suas esperanças vivas, trazendo muita emoção para o evento. É a segunda vez que as mulheres competem em uma das ondas mais perigosas do planeta.

 

Caminhos para Paris 2024

Os resultados do Tahiti Pro ecoarão além das ondas, definindo os surfistas que representarão os EUA e a Austrália nos Jogos Olímpicos de Paris 2024. Weston-Webb brilha como a única mulher no Top 10 com uma vaga garantida.

 

Enquanto Carissa Moore lidera o ranking pelo título mundial, a disputa pelas vagas olímpicas continua intensa. Os Estados Unidos têm a chance de enviar três surfistas femininas, um resultado do sucesso nos Jogos Mundiais de Surf de 2022, enquanto a Austrália enfrenta a pressão de garantir no máximo duas vagas.

A Família Brazinco acredita e vai estar torcendo pelo nosso atleta Yago Dora para brilhar na Califórnia e representar o pais nas Olimpíadas de 2024! Pra cima Yago!

Fotos: Food Republic, Red Bull, Hardcore, ESPN e Leandro Dora.