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Lembranças do Rio Surf Pro

A etapa de 2020 do Rio Surf Pro estaria rolando nas ondas que quebram neste momento em Saquarema. A pandemia cancelou todos os eventos do primeiro semestre da WSL, e a única etapa brasileira do circuito também entrou no corte.

Para não deixar passar batido este evento vibrante do surf mundial, vamos relembrar como foi nossa experiência na etapa do ano passado. Para reviver os bons momentos da história do evento, temos dois convidados mais que especiais colaborando nesse post. O nosso campeão mundial Adriano de Souza e o locutor da WSL em português Klaus Kaiser.

A volta do Mineirinho

A volta do Mineirinho foi um dos acontecimentos mais esperados da etapa brasileira no ano passado. O atleta ficou fora das competições por muito tempo e era esperado seu retorno em uma etapa que ele havia ganho em 2017 e 2011.

O atleta também lançou o filme “Solstice Adriano de Souza” poucos dias antes da competição começar, que conta sua batalha para voltar às competições. Veja abaixo

https://vimeo.com/350427469

O Blog Brazinco conversou um pouco com o campeão sobre seu olhar particular da história do evento no país e suas melhores memórias da etapa.

Qual sua melhor memória do Rio Surf Pro?

ADS: É a etapa que mais tenho história, é a etapa que mais venci no circuito mundial, no total de duas vezes. Diversas memórias e rivalidades. Lembro de uma bateria contra o Kelly Slater numa quarta de final no Rio de janeiro, foi muito alucinante. Senti a torcida muito ao meu lado, foi bem no auge das brigas que eu tinha com o Kelly. Ali senti o patriotismo do público.

https://www.youtube.com/watch?v=bEJ2TIGGG74

Também tem a lembrança de 2011, quando fui campeão da etapa, e liderei o circuito mundial pela primeira vez na história. Então, acho que o Brasil me deu tudo isso né! Minhas conquistas, tudo isso veio graças à etapa do Brasil.

A etapa brasileira da WSL era conhecida pelos surfistas por ondas pequenas e muitas vezes irregulares. O evento cresceu na última década, junto com a performance dos brasileiros. Agora é esperada por sempre bater recorde de público, além de apresentar ondas perfeitas ano após ano. O que mudou? Você que acompanhou essa transição de dentro d’água, como você vê e explica essa evolução?

ADS: A gestão né, a gestão está sendo fundamental nessa mudança. Antigamente, muito se via o surf virado para o público e não para o surfista. A nova gestão da WSL vem mostrando mais aos patrocinadores que também é importante os atletas terem boas ondas para surfar e para “performar”, eu acho que foi uma junção perfeita (público e ondas boas). Por isso que hoje temos etapas com melhores ondas.

foto: Carlos França

“Saquarema sempre foi considerado nosso “Maracanã”, independentemente de qualquer coisa.”

Então hoje a prova é sediada em um dos lugares mais famosos que existem no mundo do surf.

Você acha que o Brasil deveria ter mais uma etapa no Dream Tour? Qual seria seu local escolhido?

ADS: Bom, a gente tem potencial sim de ter mais etapas do mundial de surf. Essa questão não é por falta de onda de qualidade, a gente tem ondas de qualidade, mas os investimentos são muito altos para a gente conseguir ter 2 etapas no mesmo ano.

“Eu acho é que a gente precisa ter mais etapas do WQS para encorajar mais nossa nova geração. “

Eu acredito que uma etapa do mundial do surf é bom, mais, seria além da conta. Mas se vier, ótimo.

Mas eu acho que nosso maior defeito hoje, é a gente ter mais eventos prime, e também um circuito forte do Pro Junior.

Você é amigo de vários surfistas estrangeiros no tour. Qual a visão deles da etapa brasileira?

ADS: A etapa do Brasil na visão deles mudou muito. Eu lembro que eles adoravam vir para Florianópolis, e odiavam ir para Imbituba pela estrada que antigamente era muito perigosa, não era pista dubla. Eles odiavam ir para Imbituba não por causa da onda, mas pela estrada que era muito perigosa.

Eu lembro perfeitamente que eles reclamavam demais sobre isso.

foto: Carlos França

Aí no Rio de Janeiro, rolou um lance muito feio, sobre a contaminação da água. O esgoto vindo de São Conrado e entrando para Barra, e era aonde a gente tava, no Postinho.

Aí, a etapa foi pra Saquarema, um lugar limpo e tranquilo, e a estrada também tranquila para chegar. Aí não teve mais reclamação por parte deles.

Klaus Kaiser, a voz da WSL agora no Blog Brazinco

Quem nunca sorriu, xingou juízes, chorou e sentiu todo tipo de emoção ligado no seu surfista favorito na tela do computador ou no seu celular?

Provavelmente, estes momentos emocionantes da sua vida tiveram como trilha sonora a voz rouca do Klaus.

Agora, esse catarinense com coração gaúcho, vai colaborar no Blog Brazinco. Não só sua história é longa e cheia de onda, mas ele também tem muitos casos para contar.

Sua estreia falando da etapa brasileira não poderia ser mais nobre, sendo que ele literalmente domina o assunto.  Vamos à nossa conversa?

Klaus, qual emoção de narrar a etapa brasileira?

Klaus Kaiser:  É uma emoção sem igual. Narrar os melhores surfistas do mundo no seu país é algo incrível. Eu me lembro que quando comecei a fazer as locuções dos eventos, isso foi 87, 88. Os eventos mundiais. Tanto o Sundek Classic em Ubatuba que o Damian Hardman ganhou, quanto o evento que o Tom Carroll ganhou na Joaquina, em 87. Realmente foi algo incrível. Depois acompanhei todas as sequências de eventos no Rio de Janeiro, o Alternativa. Os Hang Loose no Nordeste, em Gaibu, em Maracaípe, em Fernando de Noronha.

Depois nessa nova do CT no Rio de Janeiro, na Barra da Tijuca, e no Postinho.

E também, em Saquarema.

Todas as etapas de Saquarema eu fiz na Internet, todos os outros eventos eu fiz a transmissão de praia.

E são locuções diferentes, a locução de praia é você estar junto com o povo, você contagia o povo. Diferente da emoção de uma transmissão pela internet, aonde você não está tendo contato direto com as pessoas, com o público.

Eu me lembro que em termos de emoção, o Oi Rio Pro de 2015, que o Filipinho Toledo bateu o Bede Durbidge na final, foi algo assim espetacular, poucas vezes vi tanta gente em um evento de surf.

Foi uma interatividade impressionante, uma sinergia; evento, público, público e atletas. Postinho lotado, 40, 50 mil pessoas, um mar de gente. Eu fiz a locução daquele evento com o Rick Lopes, lá do Rio de Janeiro, um dos maiores locutores que a gente tem.

A emoção de narrar a etapa brasileira é única, principalmente locução de praia. Mas os eventos pela internet também têm seu charme.

Essa empolgação das multidões que comparecem em Saquarema acaba impressionando a todos. Você acha que essa panela de pressão tem influência dentro d´´agua? Seria um fator “extracampo” que não vemos em outras etapas do tour?

Klaus Kaiser: Realmente, impressiona a todo mundo. Isso tem influência sim dentro d´´agua, total. Os atletas sentem essa vibração. Eles mesmo já deram várias entrevistas dizendo eu depois de surfarem a onda, quando pega o Jet Ski pelo canal, aquela energia que vem do povo, é impressionante e única. É um combustível a mais.

É um fator extracampo que não vemos em muitos lugares. Único lugar que eu vi ano passado foi na etapa da França, que o Jeremy Flores venceu. As ondas estavam bem na beira, bem no quebra coco, bem próximo do público. E o público realmente deu um gás no Jeremy Flores, que fez a diferença.

Mas, igual a torcida brasileira não existe, absolutamente não existe. A energia que a torcida passa para o atleta é impressionante. E como sempre, os públicos das etapas brasileiras são os maiores do circuito.

A etapa brasileira da WSL acaba sendo o maior evento esportivo do país no final e semana. Como você vê a cobertura da nossa mídia local e o investimento de empresas brasileiras no surf nacional?

Klaus Kaiser: Em relação a cobertura da nossa mídia, a cobertura é espetacular. Nós temos vários canais de comunicação, vários sites, não temos mais tanto revistas, mas hoje os sites, os blogs, os programas de televisão que falam do surf são inúmeros. E a cobertura, realmente, é maciça. Coisa que nós não víamos antes no surf.

Então o surf atingiu um nível de profissionalismo muito grande. O Brasil acompanhou esse nível, dentro de fora d´água. Dentro d´água com atletas, e fora d´água com staff. Porque temos juízes diretor de prova e pessoal da transmissão. Além de vários profissionais brasileiros nos mais diversos cargos da WSL.

E isso também vale para a mídia, a mídia brasileira é a que mais cobre o circuito mundial é a que cobre mais as etapas, sempre a maior cobertura.

foto: Carlos França

Em relação ao investimento de empresas estrangeiras no surf nacional, já foi maior. Mas a gente entende, principalmente agora com esse surto de pandemia, fica cada vez mais difícil o investimento.

Mas antes da pandemia, existiam ainda algumas marcas apoiando o surf brasileiro. Seja patrocinando atletas, seja patrocinando eventos. Mas, o investimento já foi maior na minha opinião, até devido ao mercado que já esteve mais aquecido.

Isso até é um contraponto interessante de se pensar.  Nunca o surf brasileiro esteve tão em alta, e nunca os investimentos aqui esteve tão em baixa. Pelo menos é assim que eu penso. Óbvio que temos várias marcas que seguem apoiando, seguem patrocinando. Aquelas empresas que são a ponta da lança, que vão lá na frente e botam a cara a tapa, botam o esporte brasileiro lá na frente. Mas acredito, que depois dessa pandemia, as coisas vão melhorar.

Conte uma história engraçada que aconteceu durante o Rio Surf Pro com você ou algum dos surfistas.

Klaus Kaiser: Não tem uma história realmente engraçada, existe um fato curioso. A primeira vez que o circuito mundial foi pra Saquarema foi em 2002, o Taj Burrow foi campeão. Foi um dos campeonatos que terminou mais rápido no circuito mundial. Teve menos de dois dias. Começou numa terça, e terminou numa quarta. Era um final de swell. Naquela época era ASP ainda, os organizadores correram, porque a previsão era flat total até o final da janela.

Primeiro evento em Saquarema, válido pelo CT, em 2002, foi o campeonato mais rápido do circuito mundial. Começou na terça, e acabou na quarta final de tarde.

Também teve um churrasco que a gente fez em 2017 em Saquarema. Já era tradição o churrasco brasileiro na transmissão de todas as etapas.

Aquele ano a gente fez na rua do point. Atrás daquele quiosque tem atrás do point, já na areia de Itaúna.

Era pra ser um churrasco para 40 pessoas, ai começaram a vir os gringos, os atletas, o pessoal do staff, pessoal da imprensa, pessoas, patrocinadores. No final das contas, o churrasco foi para mais de 300 pessoas. Tivemos que duas vezes ir comprar carne. Foi assado por mim, pelo Ícaro Cavalheiro, pelo Gilberto Pereira, lá do rio de janeiro, e pelo Pancho, pelo grande Pancho.

Você acha que o brasil merece uma segunda etapa na WSL? Qual seria o pico ideal?

Klaus Kaiser: Merecer, merece. Já que é o país com maior número de surfistas no Tour, é o país que venceu 4 dos últimos seis títulos mundiais, o país que mais consome transmissão de internet em todo mundo, maior audiência é do Brasil. Mas economicamente falando, acho difícil. Mas o meu voto, se me preguntassem, ia para a Praia da Vila, em Santa Catarina.

Ações Brazinco

O Oi Rio Pro de 2019 foi uma grande oportunidade para o público e para o Protetor Brazinco. Além da galera poder assistir o retorno do nosso campeão de perto, teve muita coisa legal para todas as idades.

As ações do Protetor Brazinco aconteciam sempre em dois lugares, um deles era a base fixa na Casa do Surf, estrategicamente posicionada atrás do palanque principal, com acesso pela praia e também pela Avenida Oceânica. Nesse stand o público tinha condições de experimentar gratuitamente o Protetor Brazinco e ter condições de assistir à elite do surf mundial devidamente protegida do sol. A outra ação era móvel e acompanhava a decisão da WSL, que tomava a decisão sre o evento iria acontecer em Saquarema (palanque principal) ou se seria transferido para Itaúna – o que aconteceu nos últimos dois dias de competição da etapa de 2019.

Com a mudança do evento para Itaúna, a multidão seguiu pela praia mesmo foto: Carlos França

Nessas ações móveis era montada uma “colmeia” de guarda sóis que o público da praia podia utilizar gratuitamente, além ainda, de poderem experimentar o Protetor Brazinco como já acontecia no stand fixo. A criançada que estava na praia também se deu bem, pois diariamente eram distribuídas pipas personalizadas que coloriram o céu de Saquarema com pontinhos amarelos.

rio-surf-pro-2019-pipas
foto: Carlos França

Durante o período do campeonato estava rolando uma promoção especial para quem queria comprar o Protetor Brazinco, aonde promotores distribuíam um cupom com desconto, que era feito em papel semente e podia podia ser plantado posteriormente, mantendo a pegada sustentável da empresa. Proteção foi um item que não faltou em Saquarema inclusive para os seguranças de água do campeonato, que ganharam Protetor e boné do Brazinco para escoltar os atletas em meio a multidão da praia.

foto: Carlos França

Uma ação de “live painting” na prancha do Mineirinho rolou na areia da praia de Itaúna, e foi comandada pela artista Luiza Cechelero, que desenhou um girassol estilizado representando o conceito de estar sempre virado para a luz do sol, ou seja, desejando muita luz e felicidade para o retorno do Capitão as competições.

foto: Carlos França
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foto: Carlos França

Rising Tides

Não podemos esquecer de citar o Rising Tides, projeto da WSL Girls Program, que aconteceu durante a etapa do mundial em Saquarema. Através da embaixadora da WSL no Brasil, Marina Werneck, as participantes do evento receberam amostras do Protetor Brazinco para surfarem com a devida proteção solar. E a #equipebrazinco estava muito bem representada pelas nossas atletas Luara Mandelli e a Pâmella Mel, que foram convidadas para participar desse maravilhoso evento da WSL.

foto: Carlos França
foto: Carlos França

 

Sobraram as lembranças, mas aumentou nossa vontade para estar presente em mais esse evento histórico, que provavelmente vai acontecer em 2021 aqui no Brasil.

Estátiscas Etapas Brasileiras

Quer saber mais da história do evento? O Klaus separou cuidadosamente diversas estáticas que contam a história da etapa brasileira em números.

Sabe quem foi o maior vencedor? Ou então quais as duas únicas brasileiras que levantaram a taça? Para matar a curiosidade só dar uma olhada aqui em baixo.

Festival Nacional de Surf de Saquarema – Rio de Janeiro

1975

1º Betão Marques (RJ)

2º Ricardo Kadinho (RJ)

3º Rico de Souza (RJ)

4º Paulo Proença (RJ)

5º Otávio Pacheco (RJ)

6º Rossini Maraca (RJ)

1976

1º Daniel Friedman (RJ)

2º Paulo Proença (RJ)

3º Pepê Lopes (RJ)

4º André Pitzalis (RJ)

1977

1º Pepê Lopes (RJ)

2º Daniel Friedman (RJ)

3º Ricardo Bocão (RJ)

4º Fábio Pacheco (RJ)

1978

1º Cauli Rodrigues (RJ)

2º Ianzinho Martins (RJ)

3º Otávio Pacheco (RJ)

4º Rico de Souza (RJ)

1979 e 1980 – não teve

1981

1º Cauli Rodrigues (RJ)

2º Roberto Valério (RJ)

1982

1º Mauro Pacheco (RJ)

2º Fabio Pacheco (RJ)

1983

1º Picuruta Salazar (SP)2º Daniel Friedmann (RJ)    

 

CAMPEÕES DAS ETAPAS BRASILEIRAS DO WSL TOUR

2019 – Filipe Toledo (BRA) – Oi Rio Pro em Saquarema, Rio de Janeiro

           2018 – Filipe Toledo (BRA) – Oi Rio Pro em Saquarema, Rio de Janeiro

           2017 – Adriano de Souza (BRA) – Oi Rio Pro em Saquarema

           2016 – John John Florence (HAW) – Oi Rio Pro no Postinho e Grumari, Rio de Janeiro

           2015 – Filipe Toledo (BRA) – Oi Rio Pro no Postinho da Barra da Tijuca, Rio de Janeiro

2014 – Michel Bourez (PYF) – Postinho da Barra da Tijuca, Rio de Janeiro (RJ)

2013 – Jordy Smith (ZAF) – Postinho da Barra da Tijuca, Rio de Janeiro (RJ)

2012 – John John Florence (HAW) – Postinho da Barra da Tijuca e Arpoador, Rio de Janeiro

2011 – Adriano de Souza (BRA) – Barra da Tijuca e Arpoador, Rio de Janeiro (RJ)

2010 – Jadson André (BRA) – Praia da Vila, Imbituba, Santa Catarina

2009 – Kelly Slater (USA) – Praia da Vila, Imbituba, Santa Catarina

2008 – Bede Durbidge (AUS) – Praia da Vila, Imbituba, Santa Catarina

2007 – Mick Fanning (AUS) – Praia da Vila, Imbituba, Santa Catarina

2006 – Mick Fanning (AUS) – Praia da Vila, Imbituba, Santa Catarina

2005 – Damien Hobgood (USA) – móvel em Santa Catarina e finais na Praia da Vila, Imbituba (SC)

2004 – Taj Burrow (AUS) – móvel em Santa Catarina e finais na Praia da Vila, Imbituba (SC)

2003 – Kelly Slater (USA) – móvel em Santa Catarina e finais na Praia da Vila, Imbituba (SC)

2002 – Taj Burrow (AUS) – Praia de Itaúna, Saquarema (RJ)

2001 – Trent Munro (AUS) – móvel no Rio de Janeiro e finais no Arpoador (RJ)

2000 – Kalani Robb (HAW) – Barra da Tijuca, Rio de Janeiro (RJ)

1999 – Taj Burrow (AUS) – Barra da Tijuca, Rio de Janeiro (RJ)

1998 – Peterson Rosa (BRA) – Barra da Tijuca, Rio de Janeiro (RJ)

1997 – Kelly Slater (USA) – Barra da Tijuca, Rio de Janeiro (RJ)

1996 – Taylor Knox (USA) – Barra da Tijuca, Rio de Janeiro (RJ)

1995 – Barton Lynch (AUS) – Barra da Tijuca, Rio de Janeiro (RJ)

1994 – Shane Powell (AUS) – Barra da Tijuca, Rio de Janeiro (RJ)

1993 – Dave Macaulay (AUS) – Barra da Tijuca, Rio de Janeiro (RJ)

1992 – Damien Hardman (AUS) – Barra da Tijuca, Rio de Janeiro (RJ)

 ——–Em 1992 foi implantada duas divisões no Circuito Mundial e o WCT passou a definir o campeão mundial——–

ASP 1991 – Flávio Padaratz (BRA) – Barra da Tijuca, Rio de Janeiro (RJ)

1991 – Nicky Wood (AUS) – Praia das Pitangueiras, Guarujá (SP)

ASP 1990 – Brad Gerlach (USA) – Barra da Tijuca, Rio de Janeiro (RJ)

1990 – Fábio Gouveia (BRA) – Praia das Pitangueiras, Guarujá (SP)

ASP 1989 – Dave Macaulay (AUS) – Barra da Tijuca, Rio de Janeiro (RJ)

1989 – Glen Winton (AUS) – Praia da Joaquina, Florianópolis (SC)

ASP 1988 – Dave Macaulay (AUS) – Barra da Tijuca, Rio de Janeiro (RJ)

1988 – Damien Hardman (AUS) – Praia de Itamambuca, Ubatuba (SP)

1988 – Tom Carroll (AUS) – Praia da Joaquina, Florianópolis (SC)

ASP 1987 – Tom Carroll (AUS) – Praia da Joaquina, Florianópolis (SC)

ASP 1986 -Dave Macaulay (AUS) – Praia da Joaquina, Florianópolis (SC)

IPS 1982 – Terry Richardson (AUS) – Praia do Arpoador, Rio de Janeiro (RJ)

IPS 1981 – Cheyne Horan (AUS) – Praia do Arpoador, Rio de Janeiro (RJ)

IPS 1980 – Joey Buran (USA) – Praia do Arpoador, Rio de Janeiro (RJ)

IPS 1978 – Cheyne Horan (AUS) – Praia do Arpoador, Rio de Janeiro (RJ)

IPS 1977 – Daniel Friedman (BRA) – Praia do Arpoador, Rio de Janeiro (RJ)

IPS 1976 – Pepê Lopes (BRA) – Praia do Arpoador, Rio de Janeiro (RJ)

CAMPEÃS NAS ETAPAS DO WSL WOMEN´S WORLD TOUR NA AMÉRICA DO SUL

2019: WSL CT – Oi Rio Pro – SALLY FITZGIBBONS (AUS)Saquarema, Rio de Janeiro (RJ)

2018: WSL CT – Oi Rio Pro – STEPHANIE GILMORE (AUS)Saquarema, Rio de Janeiro (RJ)

2017: WSL CT – Oi Rio Pro – TYLER WRIGHT (AUS), Saquarema, Rio de Janeiro (RJ)

2016: WSL CT – Oi Rio Pro – TYLER WRIGHT (AUS)Postinho e Grumari, Rio de Janeiro (RJ)

2015: WSL CT – Oi Rio Pro – COURTNEY CONLOGUE (USA)Postinho, Rio de Janeiro (RJ)

2014: WCT – Rio Women´s Pro – SALLY FITZGIBBONS (AUS)Postinho, Rio de Janeiro (RJ)

2013: WCT – Colgate Plax Girls Rio Pro – TYLER WRIGHT (AUS)Postinho, Rio de Janeiro (RJ)

2012: WCT – Billabong Girls Pro Rio – SALLY FITZGIBBONS (AUS)Barra, Rio de Janeiro (RJ)

2011: WCT – Billabong Girls Pro Rio – CARISSA MOORE (HAW)Barra da Tijuca, Rio de Janeiro (RJ)

2010: WCT – Movistar Peru Classic – SILVANA LIMA (BRA),San Bartolo, Lima – PERU

2009: WCT – Movistar Peru Classic – SOFIA MULANOVICH (PER)Lobitos – PERU

2008: WCT – Movistar Mancora Peru Classic – STEPHANIE GILMORE (AUS)Mancora – PERU

2008: WCT – Billabong Girls Pro Rio – MELANIE BARTELS (HAW), Barra, Rio de Janeiro (RJ)

2007: WCT – Billabong Girls Pro Itacaré – SAMANTHA CORNISH (AUS)Itacaré, Bahia

2006: WCT – Billabong Girls Pro Itacaré – LAYNE BEACHLEY (AUS)Itacaré, Bahia

1999: WCT – Rio Marathon Surf International – ANDRÉA LOPES (BRA)Barra, Rio de Janeiro (RJ)

1998: WCT – Rio Marathon Surf International – PAULINE MENCZER (AUS), Barra, Rio de Janeiro (RJ)

1997: WCT – Kaiser Summer Surf – PAULINE MENCZER (AUS), Barra, Rio de Janeiro (RJ)

1994: ASP – Alternativa Surf International – PAULINE MENCZER (AUS), Barra, Rio de Janeiro (RJ)

1993: ASP – Alternativa Surf International – NERIDAH FALCONER (AUS), Barra, Rio de Janeiro (RJ)

1992: ASP – Alternativa Surf International – WENDY BOTHA (ZAF), Barra, Rio de Janeiro (RJ)

1977: IPS – Waimea 5000 – MARGO OBERG (AUS), Ipanema, Rio de Janeiro (RJ)

Maiores vencedoras: Tyler Wright (AUS) e Pauline Menczer (AUS) – 3 vitórias cada uma