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Dicas de Fotos de Surf Aquáticas – ShotSpot

A ShotSpot é da #familiabrazinco. Hoje no Blog temos um post especial dos nossos parceiros dando dicas de fotografia. A crew de fotógrafos foi criada em 2008 na Gold Coast Australiana pelo fotógrafo e videomaker Douglas Cominski.

Desde 2011 vem atuando no Brasil, mais precisamente em Florianópolis, capturando os melhores momentos de profissionais e surfistas amadores.

Hoje Hoje a empresa conta com mais 4 fotógrafos (Igor Zanin, Guto Penteado, Magnun Gonçalo e Thiago Vieira) os quais cobrem as principais sessões de surf da galera no litoral de Santa Catarina, Paraná, Rio Grande do Sul e Espirito Santo. 

Que tal aprender rum pouco com essa galera profissional para sua sessão de fotos dentro d`água ficar mais produtiva?

Dicas de Fotos Aquáticas

– A fotografia aquática requer cuidados extras, já começando pela previsão das ondas. Aonde você vai surfar, o tamanho do mar, a corrente e como será a ondulação. Cada pico tem condições diferentes que pode ajudar ou dificultar a vida do fotógrafo. Por isso é bom ver as previsões, e observar o mar de fora para não passar perrengue. Análise do oceano é importante porque um erro pode até custar sua vida.

– Depois de analisar o mar, vem o preparo do equipamento com extremo cuidado. Não pode haver nenhuma umidade para que a caixa de estanque não embace na hora de entrar do mar. O calor da máquina com a umidade pode embaçar a caixa, isso acontece ainda mais em mares com a água gelada.

Então, precisamos de extremo cuidado com a limpeza e com as vedações. Sempre usar vaselina nas borrachas que protegem a vedação. Tente evitar o máximo a areia que causa rupturas na vedação. Esse cuidado pode evitar acidentes com seu equipamento no oceano.

– A fotografia aquática pode ser realiza em beach breaks, point breaks e até reef breaks.

O Point Break é um dos mais difíceis de se posicionar, porque normalmente tem muita corrente.

O Beach Break é uma loteria, o fundo muda, tem corrente, tem saída de água. Fica mais difícil conseguir uma foto boa.

O Reef Break já é o sonho dos fotógrafos. A onda quebra no mesmo lugar e você consegue ficar parado no canal. Você consegue ter mais noção de que lugar você vai se posicionar, pode ficar bem próximo, quase dentro do tubo. Principalmente se estiver usando uma fisheye.

Se tiver uma 50 ml, você já consegue se posicionar melhor, é uma lente muito boa.

A galera também usa a 70/200, a tele, bem mais segura, podemos ficar mais longe, também saem fotos alucinantes.

– A fotografia aquática exige saúde. É importante estar praticando exercícios físicos. O oceano exige isso, ele é um pouco traiçoeiro.

As vezes entra uma mudança de maré ou tempo, você tem de estar preparado para não passar o pior. Tem que estar nadando bem, e com a mente boa para enfrentar qualquer situação.

– O posicionamento é essencial e depende do mar.

Ondas de point break sem corrente, dá para ficar parado em um lugar. Você escolhe o pico que está rolando a melhor sessão e fica lá. Caso tenha corrente, a tática e ficar entrando e saindo do mar até conseguir boas imagens.

O reef é muito bom, ondas definidas, o posicionamento fica mais fácil. Mas o risco é grande também, tanto para seu equipamento, quanto para sua saúde. Corais são afiados e estão cheios de ouriços.

O beach break é mais difícil na água. Corrente, lagamar, crowd. Temos que ter muito cuidado com a crowd. Bico de prancha, borda de prancha. Estamos sempre na mira dos surfistas. As vezes devemos perder o take da vida para cuidar da nossa segurança.

As dicas de hoje são essas e boas fotos galera!